segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Uma crônica sobre 2009...

O fim do ano me deixa meio bobalhão. Se eu já choro a toa em uma competição de soletração num vespertino de sábado, imagina como não estou nesses últimos momentos de 2009. Certamente, esse foi um dos melhores anos. 2008 e 2009, junto com 2006 deveriam ser transformadas em uma trilogia que bateria a bilheteria de qualquer guerra nas estrelas.
Mas hoje, ao invés de chorar, eu ri. Ri da minha confissão com uma amiga. Tudo começou quando eu pedi um conselho para resolver um problema que estava passando com outra amiga. E no meio da conversa soltei:
- Se pudesse escolher, escolheria nunca ter desentendimentos ou brigar com qualquer amigo. Em troca, poderia ser alvo de um castigo e ter brigas homéricas com pessoas que eu venha a namorar, com familiares e com colegas que eu venha a trabalhar.
Sem muito esperar eu terminar a frase, ela me disse algo genial.
- Claro, amigos são demais. Namorados querem te controlar. Colegas de trabalho querem te ferrar. Familiares querem se meter. O que os amigos querem é te fazer feliz, apenas isso, sem grandes outras pretensões. E quando são bons amigos, o fazem sem erro e perfeitamente, ao ponto de qualquer desentendimento ser motivo para deixar um ou ambos desestruturadamente e profundamente tristes, o avesso da felicidade. Logo ninguém escolhe ser infeliz, nem os parnasianos versos de Augusto dos Anjos escolheram a não-felicidade.
Obviamente, não se deu desse jeito todo o processo de diálogo e confissão entre mim e minha amiga, mas serviu de base. E antes que me julguem erroneamente, eu afirmo, ela me concedeu os direitos sobre sua 'sacada', para caso eu queria lucrar algum com um livro de auto-ajuda.

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