sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

COMUNICADO



COMUNICADO

Venho por meio desta informar que o Foca e a Caneta estão temporariamente fora do ar (a não ser que me dê um fogo no cu de escrever aqui). Enquanto isso, deliciem-se com o www.comoassimbial.com, um site, grande amigos, uma família. 

E trago novidades, a partir de abril, o Foca volta com um domínio .com, lindo, nova cara, novos amigos, nova família e uma nova proposta. Tentaremos fazer um blog mais jornalístico e para isso, quem quiser participar, é só entrar na dança e mandar sua cartinha para o endereço que está aparecendo aqui embaixo no vídeo. 

Att, 


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dungeons and Dragons (ou Dexter and Debra)

A coisa que mais odeio do Michael C. Hall é o fato dele se envolver com suas colegas de elenco. Foi assim em Six Feet Under e foi agora em Dexter. Estive muito com medo disso estragar a série. E me parece que não.

******SPOILER DA SEXTA TEMPORADA*****

Alguém duvida que o melhor personagem da série não é o Dexter, mas sim a Debra? Ela segura a série e sempre segurou. A sua evolução como personagem, tanto emocional como profissional é uma trajetória gostosa de acompanhar, tudo mérito de Jennifer Carpenter. No início da sexta temporada, boatos surgiram que ela se recusava gravar com Michael C Hall  depois do divórcio conturbado depois de 2 anos de casamento entre os dois. No começo, tentei até ver se diminuíram as cenas dos dois juntos. E não foi algo que percebi. E pelo contrário, eles criaram uma situação que, ao menos a mim, parece desnecessária e chocante: um possível interesse amoroso entre os dois "irmãos".
Apesar de inverossímil, Jennifer conseguiu tornar a situação normal e crível. E pior, deixando um plot completamente insano para a próxima temporada. Debra ama Dexter. E agora, Debra sabe que Dexter é um assassino.
Minha teoria? Dexter vai dizer para Debra que aquela é sua única vez, que foi uma vingança a tudo que ele fez com Harrison. E ela perdoará o irmão por conta do seu amor (e ela não vai querer vê-lo preso, certo?). De qualquer maneira, vamos deixar pra questionar isso depois. Temos um ano de sofrimento até sabermos o que vai acontecer na série. Vamos falar sobre a descoberta: CARALHO. Ou melhor: Oh, God!
A descoberta é o que todos os fãs esperavam, e o que todo mundo temia. Porque poderia ser o final da série. Logo, é bom que os roteiristas saibam o que fazer por mais 24 episódios (Dexter foi renovada por mais duas temporadas de 12 episódios cada). Mas também, foi o que o povo mais reclamou na temporada passada, Debra quase pegou, mas não pegou. "Até quando Dexter iria se safar?". Bem, segredo revelado. É a mesma coisa que comparar os meninos do desenho Caverna do Dragão conseguirem voltar pro mundo real. MESMA COISA. O que vem pela frente? Só saberemos em setembro de 2012.
Depois de uma sexta temporada irregular: começou ruim, ficou boa e acabou chata, o final valeu a pena. E entenda como final O FINAL. Porque o último episódio foi bem chato. Toda aquela história do sequestro do Harrison, do sacrifício final foi um saco. Difícil de aguentar. Agora, PRA QUE O PLOT DO ESTAGIÁRIO COLECIONADOR DE PEÇAS DOS CRIMES? Só para o Travis abrir o pacote na casa do Dexter? Porra! Que desnecessário. Espero que tenha algum significado para a próxima temporada.
A série tem dessas coisas, mas fazer o que, né? Apesar do fantasma do pai do Dexter, de incoerências e de paixões repentinas, Dexter se mantem como uma excelente opção. Aliás, Dexter & Debra, como poderia se chamar a partir de agora, se não fosse um típico nome de sitcom. As atuações salvam a série, que nos prende para mais um ano. Ou alguém nega que os cliffhangers da série são os melhores?


Dexter & o cliffhanger 

(É legal a gente pensar também no nome que levou o último episódio "This is the way the World Ends", seria esse o fim do mundo de Dexter, pelo menos como o conhecemos?)

Minhas ilusões vão para o pátio

Qual o peso de seus sonhos? Qual o peso da juventude? Qual jovem acha que está fazendo tudo errado, e de fato, está? Tenho uma teoria sobre os erros da juventude. Nós somos feitos para errar. Errar na escolha, errar na não-escolha. E escolhi me aventurar mais uma vez pela neo-literatura francesa. Gosto muito dos franceses, nunca neguei isso e acho que a literatura contemporânea deles está a frente - e muito - da literatura mundial, neste momento. Mas em contrapartida, eu tenho um tanto quanto de preguiça de livros recheados de frases de efeito e sobre jovens revoltados com o nada (vide Hell Paris 75016). Muita preguiça dessa juventude que sente a necessidade de se revoltar, mas não sabe muito bem com o quê e nem com quem. E acaba fazendo mais merda do que se ficasse em casa.
Mas confesso que me surpreendi. Devorei o livro do novato Sacha Sperling em menos de 48 horas. (Novato mesmo, o garoto lançou o livro com 18 anos) A história do livro te consome e você sente a necessidade de acabar de ler, mesmo contando a realidade bem diferente de quem lê. Sacha é o protagonista, seu alter-ego com o mesmo nome. Podemos até pensar que o livro faz parte de uma de suas primeiras memórias do jovem autor, mas pelo sim ou pelo não, a história é intensa e diverte.
O protagonista tem 14 anos e é filho de uma rica fotógrafa parisiense. Não tem uma boa relação com o pai, aliás, não tem relação com o pai. Está afogando em uma crise de identidade e parece não ter saída. Ou a saída é Augutin, seu novo amigo do colégio, que lhe apresenta um mundo de inconsequências e rebeldia. Rebeldia representada pela liberdade que apenas as drogas e o sexo nos proporciona. E o mergulho vai fundo, cada vez mais fundo e os seus desejos e suas ilusões estão cada vez mais consistentes. Mas a possibilidade do fim lhe sacode de maneira feroz. E é essa história. Pararei de falar aqui da história e deixarei que deliciem com os pensamentos tão reais quanto o de todo jovem com medo da pressão que a vida nos coloca. Temos mesmo que nos tornar alguém?
Assim como nos livros de Lolita Pille, Sacha escreve sobre rebeldes sem causa. Mas a narrativa é tão boa e os pensamentos do personagem tão fluidos que você mergulha com ele nesse mundo. E, para os que souberem captar, é possível perceber que a juventude é a fase da vida mais próxima da morte que a velhice.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Homeland x A Favorita: quem fala a verdade?

Eis que vendo os vídeos de Homeland para o post anterior eu encontro esse teaser:


E me lembrou muito o teaser da melhor novela de todos os tempos:

(A melhor telenovela exibida até hoje foi A Favorita. Eu nem discuto isso com ninguém, é e PONTO FINAL.)

Então, agora tudo faz sentido por eu amar tanto Homeland. Acho que foi porque bateu saudade de A Favorita.

Homeland: a melhor série de 2011

Homeland já lidera o topo de melhor estréia de 2011. E não é apenas na minha humilde opinião, mas na opinião de todos que assistem, inclusive os que decidem o Globo de Ouro. A série do Showtime está indicada a melhor drama, e digam as línguas de Hollywood, lidera nas chances de ganhar.
A série não há um só defeito e se você ainda não assiste, corre pra assistir. Todo mundo sabe que eu tenho um gosto muito, digamos, variado de série. Eu assisto de tudo, até coisas ruins. Mas sou muito rigoroso naquilo que é bom. Vejo dramas médicos, dramas policiais, comédias estúpidas e séries de primeira linha como Homeland. Eu sei que muita gente torce o nariz para série estilo 24 Horas, com terrorista, polícia, investigação. Mas esqueça tudo que você já viu, a série não tem nada a ver com isso. E muito menos com a série do Jack Bauer. Carrie Mathison (protagonista interpretada pela Claire Danes) não tem nada a ver com este. Muito pelo contrário, num show de atuação, ela nos presenteia com uma agente da CIA completamente surtada, que sofre de transtorno de bipolaridade, que piorou após os ataques de 11 de setembro. Sozinha, Carrie é amargurada e carrega muitas dores, que vamos descobrindo com o tempo.
Longe de mim querer dar uma de Carlton Cuse e dizer que é uma "série sobre pessoas", mas o foco em Homeland não é o terrorismo, as investigações policiais ou algo do tipo, mas as relações interpessoais e uma palavra: confiança. Em quem confiar? Não é a toa que o slongan da série é: "O país o vê como um herói, ela o vê como um traidor", que resume bem a série. A história, baseada numa série israelense chamada "Hatufim/Prisioners of War" e nos apresenta esta personagem de Claire recebendo um segredo de um prisioneiro de guerra: "um soldado americano voltará para casa convertido ao islamismo e pronto para trair a pátria". Eis que anos depois, o sargento americano Nicholas Brody (Damian Lewis) é resgatado após ser dado como morto há oito anos. O retorno de Brody leva Carrie a desconfiar que ele seja o soldado convertido. Só que ninguém na CIA lhe dá ouvidos, pois Brody é o mais novo queridinho da América, que sobreviveu a inúmeras torturas em defesa de seu povo. Paranóia de Carrie? Pista errada? Brody é realmente bom? Eis que ela resolve instalar, ilegalmente, por conta própria, um sistema de segurança na casa do sargento, vigiando cada passo que ele dá, 24h por dia, como num Big Brother. A obsessão de Carrie só aumenta, assim como as pistas positivas e negativas. E ela se vê cada vez mais envolvida com este misterioso homem, como com sua família e seus problemas. Problemas? Durante 8 anos desaparecido e dado como morto, a família de Brody seguiu adiante. Os filhos, que antes eram bebês, agora estão crescidos e a esposa, Jessica (interpretada pela brasileira Morena Baccarin) está em um relacionamento sério com o também sargento e amigo de Brody. A trama se desenvolve de maneira eletrizante. E não pense que te contei a história toda, não. Isso é só a premissa, os primeiros 20 minutos da série. A cada episódio muitas coisas acontecem e todo o drama que se passa nas relações dos personagens, em sua loucura, em sua desconfiança um dos outros, em suas ligações perigosas aumentam a ação da série. Só para terem uma ideia, no quinto episódio, toda essa trama já é revelada e a história caminha em uma direção completamente diferente da que imaginávamos que seria.
Enfim, ouçam o que eu tenho a dizer: Homeland vale muito a pena. Se não valer, podem voltar e reclamar, devolvemos seu dinheiro de volta.
(A série terá seu 12º e último episódio da primeira temporada exibido amanhã. Um episódio duplo, com 90 minutos. E só tenho uma coisa a dizer, o penúltimo episódio deveria conceder à Claire Danes todos os prêmios de melhor atriz desse mundo, APENAS)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

2011, o ano de Luiza Marilac

Em 2011, eu revolvi fazer algo de diferente, resolvi ficar na minha piscina, tomando meus bons drink e curtindo esse verão maravilhoso da Europa, tomar no cu no sentido figurado. Antes não fosse tão figurado assim, né?
Todo ano eu costumo fazer uma retrospectiva do que aconteceu no ano, mas 2011 foi um ano tão cu, mas tão cu, mas tão cu, que só saiu merda dele. Não vou encher o saco de quem ler isso, mas ó, te contar, a Maria do Bairro é felizona perto do que passei esse ano. Então, revolvi fazer algo de diferente: o top 10 coisas que eu quero esquecer ou top 10 coisas que foderam o meu ano.

TOP 10: O emprego dos $onho$ perdido.
Sabe quando você trabalha, ganha mais que todos os seus amigos, é bem recompensado, mas você tá com fogo no cu e larga o emprego por causa de ~alguém~? Não, vocês não sabem, porque vocês são inteligentes e jamais fariam isso.

TOP 9: Chifres Internacionais & outras psicopatias
Sabe quando você namora alguém que te proíbe sair de casa? Minha cara amiga dona de casa, isso significa que ele te trai, infelizmente. Nego tem medo de fazer com ele aquilo que ele faz. Não só levei chifre, como sai de uma relação sofrendo ameaças de morte e calúnia. E mais, perdi uma passagem aérea internacional comprada porque descobri ser chifrado NO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO. 01beijo pra Norma.

TOP 8: Encalhe social
Sabe quando você não faz nenhum amigo relevante durante o ano? Desculpa você que "virou" meu amigo esse ano, mas sinto informar, você, ainda não é relevante. Parece que a vida social andou em círculos.

TOP 7: Virtualização do amor
Como se não bastasse, resolvi apelar para a rede social de relacionamentos. Me apaixonei por uma @ da rede de microbloggings tuirer. Foram duas semanas de paixão explosiva, terminadas bem... Terminadas com um status atualizado de relacionamento no facebook. E não, não era comigo.

TOP 6: Conjuntivite, o que os olhos não vêem
3 vezes conjuntivite no ano. Sem contar a sinusite crônica. Sem comentários. Sem contar que você tenta fazer o quadro medida certa com o Zeca Camargo, só que ao contrário.

TOP 5: Forçando a barra
Não bastasse eu ter me fodido, resolvi forçar a barra num relacionamento. Era tudo que eu precisava, todas as qualidades que eu queria, que eu precisava, mas bem, não funcionou. Serviu para eu adquirir uns inimigos.

TOP 4: Não comprem Blackberry.
Tô eu, lindona, na madruga boladona, resolvi trocar de celular. Comprei o novo modelo do blackberry, gastei todo meu dinheiro, cartão, etc. E tcharãm. O Celular estragou. Resultado? A empresa não tem assistência técnica no Brasil e acusaram que o problema do celular foi mal uso. Então, me restou entrar com um processo contra eles, que vai me dar muita dor de cabeça em 2012.

TOP 3: Operação Cupido
Você tá solteiro, de boa na lagoa, faz o que? Pede pro amigo te apresentar alguém. Hm... Ótima ideia, né? Não. Péssima. Você perde um mês da sua vida fazendo cosplay de Xuxa só para baixinhos.

TOP 2: O 10 que eu não recebi ou evitava receber
Último ano da faculdade. Eba! Não, monografia. Você trabalha, faz freela (que não te pagam e puxam o seu tapete), mas decide se focar na monografia. Faz o seu melhor. Sabe TUDO sobre o tema, mas chega uma professora e diz que você merece tirar 9. Ah, mas 9 tá bom, né?

TOP 1: Eu não morri
Depois disso tudo, eu ainda sobrevivi. Quer desgraças maiores que essa? Meu maior desejo para papai-noel? Que o mundo acabe realmente em 2012. Não tá dando, não. E né? Vamos combinar que não quero morrer sozinho. Suicídio não é uma opção, é que nem sair mais cedo de festa ruim. E se ela melhorar depois? Então, que acabe logo essa festa.

Espero só que 2012, eu tome menos no cu, ou mais, ou não sei. De qualquer maneira, 2012 terá mais novidades. Aguardem novo layout, novo blog, novidades quentíssimas.

E para não deixar de ser brega: um feliz Natal e um ótimo Ano Novo, na medida do possível.




(Sobre a foto do boneco de Luiza Marilac, o ano foi dela, como o webhit mais comentado, mas tão comentado que tornou-se chato. Luiza, uma diva, acabou caindo na blackeyedpeaszação das coisas, como o ano de 2011)