Primeira constatação: até que enfim a sexta (e última) temporada traz ao público um significado e a resolução dos mistérios de 6 anos seguidos.
Segunda constatação: uma merda estarmos felizes por esses mistérios estarem ligados por quem era até então um secundário.
Terceira constatação: todos os mistérios estão ligados com secundários. Outra grandes merda!
Quarta constatação: Cadê os protagonistas? Eles são figurantes da própria história, onde tudo não se passa de um duelo entre uma pomba branca e um exu esfumaçado?
Quinta constatação: A ilha é uma ROLHA, véi? Ok, é isso. UMA R-O-L-H-A do inferno.
Sexta e última constatação: Comassim sendo tão ruim assim ainda Lost é bom, gente? É viciante e surpreendente. Mas confesso que se soubesse que terminaria assim, jamais me apaixonaria pela série.
Mas paixão a gente não pensa no fim. A gente pensa no começo (ou no todo!) E o nono episódio da sexta temporada demonstra isso no meu ser... Aquela vontade louca de ver tudo e pensar como tudo se encaixa. Ou alguém duvida que vamos ter que rever as seis temporadas quando chegar de 23 de maio.
Aliás, o que será de mim semana que vem, quando BBB acaba? Vou passar a semana inteira roendo unhas pra ver um episódio de Lost, sem desopilar meu fígado em nada? Ainda bem que Modern Family taí pra isso e abril será um mês de estréias, na TV, no cinema e na vida.
skip to main |
skip to sidebar
Ela estava quieta no seu canto, ele veio, puxou-a pra dançar, ela aceitou. Duas músicas depois já estavam nús sobre o banco traseiro do carro. Ela foi pra casa e no dia seguinte, ele não recebeu nenhum telefonema.
sexta-feira, 26 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
a receita de um relacionamento feliz
Ela estava quieta no seu canto, ele veio, puxou-a pra dançar, ela aceitou. Duas músicas depois já estavam nús sobre o banco traseiro do carro. Ela foi pra casa e no dia seguinte, ele não recebeu nenhum telefonema.
Anos depois, encontraram-se de novo em um bar. Ela dançava com outro. E pouco antes de terminar a primeira música, ela já estava do lado de fora, entrando em um carro desconhecido. Ele a seguiu. No escuro, ressabiado, bateu com a chave no vidro do carro do outro. Não era outro, era outra, mas isso é pra depois.
- Não imaginava que você era como todas as outras.
- Mas eu sou, todo mundo é como todas as outras.
E seguiu seu caminho.
A outra mulher no caminho para deixá-la em casa lhe perguntou após algum assunto que permitisse tal pergunta:
- Você pensa em ter filhos?
- Você não tem pênis para me deixar grávida.
- Adotar?
- Quero que todas as crianças morram.
Ah, tá. E foi isso. Dias depois, não precisou nem de música. E ela era feliz, embora houvesse quem não acreditasse...
#fikdik: Blind Side, Blind Clichê.
Definitivamente, negros gordos estão em alta em hollywood, afirmou um querido meu. É, tenho que concordar, mas com todo o mérito de segurarem a emoção de dois grandes filmes sobre eles. Não, não vou comparar Precious com The Blind Side (seguindo a tradição JECA-BRASILEIRA, Um Sonho possível!, ah nossa latinidade!), até porque são de gêneros e roupagem diferente, completamente, afinal. Mas vou rebater a opinião da Academia (eu e o mundo, talvez) por fazer merecer Sandra Bullock como melhor atriz.
Cara, não vamos entrar no mérito se ela é boa atriz ou não. Ela cumpre seu papel bem, muito bem para quem era "miss simpatia" e a mocinha de Velicidade Máxima. Mas o seu papel de nada novo trouxe para o cinema e isso a fez "roubar" o Oscar da Meryl Streep que em Julie & Julie estava bem, mas longe de seus melhores papeis. A inversão ficou aí. Uma PUTA atriz em um papel fraco e uma atriz mediana num papel bom. Mas e a negra-gordinha-estreante de Precious? Ela merece ficar só com a indicação, porque é sua primeira vez e é negra-gordinha? Gordinha é elogio.
É. Sandra Bullock não mereceu. E o filme, por melhor que seja, não merece tantos elogios assim. É um bom filme, legal para estudantes de licenciatura e excelente para rever preconceitos. Mas nada de debates profundos, tudo é muito superficial, recém saido do forno para as nossas "Sessão da Tarde"'s. É divertido? Sim. Me fez emocionar muitas vezes? Fez. Tem boas atuações? Com certeza. Bom roteiro? Na medida do possível. Mas ainda assim o mesmo de sempre. Clichê atrás de clichê. Mas o clichê bem feito.
Mas ainda assim faltou uma cena maior explicando a vontade da protagonista de botar um negro-gordo (nada contra negros e gordos) em sua casa SÓ PORQUE ESTAVA CHOVENDO! Bom coração? É. Deve existir um dentre os montes que passam por vários na rua durante a chuva e tudo que mais quer é ir embora pra casa pra tomar uma ducha quente.
O legal é que é baseado em fatos reais e as cenas reais do fim do filme, apesar da vibe "Dois Filhos de Francisco", é legal, sempre funciona... Assista e coma bastante pipoca, por mim.
Tá na moda o tema da superação. Mas ainda prefiro a desesperança de filmes como Precious. Afinal, alguém ainda acredita que nós não estamos COMPLETAMENTE ferrados e tudo sempre tende a piorar? Ah, tá. Enquanto o mundo colorido não desabou pra você, eu vou comer meu brigadeiro que acaba de ficar pronto. ;D
segunda-feira, 8 de março de 2010
BBB, o dourado debate é outro.
Comecei escrever um comentário em post de um blog falando sobre o BBB e achei válido postar por aqui. Já que não comento nesse espaço o que penso sobre o programa (e mais ainda, sobre a tv brasileira), que deveria (e é, embora não pareça) o meu objeto de estudo.
Segue na íntegra.
ODEIO DOURADO. Não quero que ele ganhe e se ganhar, será o pior vencedor de todas as edições do BBB, inclusive pior que a Mara do BBB6. Entretanto, não considero um homofóbico. Ele é machista, burro, escroto, babaca, burrão, mas não homofóbico. Dicesar é gay e é malcarater. Dourado é hétero e malcarater. Não é um jogo de sexualidade, é um jogo de personalidade. E nesse ponto, Dourado dá um banho no drag-queen, que, podemos dizer, é heterofóbico, né?
OK, hétero não apanha por ser hétero na rua. Mas certamente é alvo do mesmo preconceito nos guetos gays. O ser humano é preconceituoso por natureza, embora seja sua meta não o ser. Mas alguns avaliam errado. E vale deixar estar. É melhor assim, as diferenças são boas, desde que respeitadas. Não precisam ser entendidas. Respeitar é melhor que entender.
A vitória do Dourado explanria apenas uma coisa, o conservadorismo da TV Brasileira e da sua sociedade controlada/dora. É uma pena. E uma pena maior ainda que as pessoas percam o tempo falando de quebra de paradigmas, quebra de preconceito, quando esse reality apenas re-afirma o tipo de gay exibido pela tv há décadas.
Vamos calar a boquinha ao falar de preconceito e de humanitarismos mesquinhos e pensar mais em combater esse conservadorismo blasé. Valeria mais a pena.
Segue na íntegra.
ODEIO DOURADO. Não quero que ele ganhe e se ganhar, será o pior vencedor de todas as edições do BBB, inclusive pior que a Mara do BBB6. Entretanto, não considero um homofóbico. Ele é machista, burro, escroto, babaca, burrão, mas não homofóbico. Dicesar é gay e é malcarater. Dourado é hétero e malcarater. Não é um jogo de sexualidade, é um jogo de personalidade. E nesse ponto, Dourado dá um banho no drag-queen, que, podemos dizer, é heterofóbico, né?
OK, hétero não apanha por ser hétero na rua. Mas certamente é alvo do mesmo preconceito nos guetos gays. O ser humano é preconceituoso por natureza, embora seja sua meta não o ser. Mas alguns avaliam errado. E vale deixar estar. É melhor assim, as diferenças são boas, desde que respeitadas. Não precisam ser entendidas. Respeitar é melhor que entender.
A vitória do Dourado explanria apenas uma coisa, o conservadorismo da TV Brasileira e da sua sociedade controlada/dora. É uma pena. E uma pena maior ainda que as pessoas percam o tempo falando de quebra de paradigmas, quebra de preconceito, quando esse reality apenas re-afirma o tipo de gay exibido pela tv há décadas.
Vamos calar a boquinha ao falar de preconceito e de humanitarismos mesquinhos e pensar mais em combater esse conservadorismo blasé. Valeria mais a pena.
domingo, 7 de março de 2010
fikdik: PATRIK, AGE 1,5
Tem um tempo que eu não tiro uma meia-horinha e venho aqui. Mas o mundo muda muito rápido e mal tenho tempo para acompanhar as coisas. Queria um botão de pause que nem de Click.
Bem, o fikdik da semana, vai para um filme sueco. Sim S-U-E-C-O. Nunca tinha visto nada da filmografia sueca, não que eu saiba. Mas cai nas graças do blockbuster deles.
Sabe o típico roteiro meloso, com pitadas de humor que seria facilmente exibido na sessão da tarde se não fosse o conversadorismo ridículo dessa birosca chamada Brasil?
Então, PATRIK, AGE 1,5 é a história de um casal gay, que se muda recentemente para o subúrbio recheados de famílias tradicionais, que se mostram conservadores, preconceituosos e espantados com a presença de dois homossexuais por ali. Sem focar no sexo gay, como os filmes dessa temática fazem, a película nos leva dentro de um relacionamento entre marido e marido, sem ser piegas e sem ser apelativo. Sven é um arquiteto que já foi casado e tem uma filha que pouco dá atenções para ela. Göran é um médico pediatra que sonha em ter um filho e uma família tradicional. Eis que eles entram na fila para adoção. Nisso, já se foram 30 minutos de filme e você nem viu passar. O filme é leve e divertido, não tem nenhum grande acontecimento. Pelo contrário, uma série de situações de dramédia. O casal é alvo de preconceitos por parte da vizinhança que não os convida para eventos e os filhos os xingam. São alvo de preconceito no trabalho e até mesmo na hora de adotar. Mas enfim, chega a hora.
Eles irão receber uma criança em casa dentro de poucos dias que apesar do passado dramático, tudo que precisa é de carinho e atenção. É Patrik, com a idade 1,5. Na espera de chegar um bebê de um ano e meio, eles arrumam toda a casa para atender a necessidade de uma criança, mas ao perceberem, o filho adotado é na verdade um rebelde foragido de centros para menores, com um passado conturbadíssimo, violento e agressivo, Patrik de 15 anos. O erro? De digitação do pessoal da adoção.
O que acontece? Uma crise dentro de casa, culminando na separação de Sven e Göran.
Bem, não vou além. Assistam, é excelente. Rir e chorar de uma mesma história não é para muitos filmes. Um arroz com feijão muito bem feito e ao mesmo tempo um tapa na cara de muitos "Do Começo ao Fim" que estão por aí.
Polêmica sem sentido, nunca mais.
Bem, o fikdik da semana, vai para um filme sueco. Sim S-U-E-C-O. Nunca tinha visto nada da filmografia sueca, não que eu saiba. Mas cai nas graças do blockbuster deles.
Sabe o típico roteiro meloso, com pitadas de humor que seria facilmente exibido na sessão da tarde se não fosse o conversadorismo ridículo dessa birosca chamada Brasil?
Então, PATRIK, AGE 1,5 é a história de um casal gay, que se muda recentemente para o subúrbio recheados de famílias tradicionais, que se mostram conservadores, preconceituosos e espantados com a presença de dois homossexuais por ali. Sem focar no sexo gay, como os filmes dessa temática fazem, a película nos leva dentro de um relacionamento entre marido e marido, sem ser piegas e sem ser apelativo. Sven é um arquiteto que já foi casado e tem uma filha que pouco dá atenções para ela. Göran é um médico pediatra que sonha em ter um filho e uma família tradicional. Eis que eles entram na fila para adoção. Nisso, já se foram 30 minutos de filme e você nem viu passar. O filme é leve e divertido, não tem nenhum grande acontecimento. Pelo contrário, uma série de situações de dramédia. O casal é alvo de preconceitos por parte da vizinhança que não os convida para eventos e os filhos os xingam. São alvo de preconceito no trabalho e até mesmo na hora de adotar. Mas enfim, chega a hora.
Eles irão receber uma criança em casa dentro de poucos dias que apesar do passado dramático, tudo que precisa é de carinho e atenção. É Patrik, com a idade 1,5. Na espera de chegar um bebê de um ano e meio, eles arrumam toda a casa para atender a necessidade de uma criança, mas ao perceberem, o filho adotado é na verdade um rebelde foragido de centros para menores, com um passado conturbadíssimo, violento e agressivo, Patrik de 15 anos. O erro? De digitação do pessoal da adoção.
O que acontece? Uma crise dentro de casa, culminando na separação de Sven e Göran.
Bem, não vou além. Assistam, é excelente. Rir e chorar de uma mesma história não é para muitos filmes. Um arroz com feijão muito bem feito e ao mesmo tempo um tapa na cara de muitos "Do Começo ao Fim" que estão por aí.
Polêmica sem sentido, nunca mais.
A dor e a delícia de ser o que sou...
Focas e outros animais.
é preciso viver pra saber separar.
fikdik
(28)
mousse de manga
(26)
muitofranco.com
(17)
vem que eu te conto no caminho.
(6)
o que não cabe em 140 caracteres
(5)
90's
(4)
finjoquesei
(4)
lost
(4)
os cem +
(3)
seriados
(3)
séries
(3)
Bizaho
(2)
Teoria da Conspiração da Mamãe.
(2)
cantando em prosa
(2)
crítica
(2)
filme
(2)
homeland
(2)
papéis guardados
(2)
BBBEESCHA
(1)
Manhê quero fazer sucesso no Youtube
(1)
crônicas
(1)
dexter
(1)
fik
(1)
hart of dixie
(1)
livros
(1)
modern family
(1)
reflexões de um liquidificador
(1)
sacha sperling
(1)
vyrtual
(1)