domingo, 7 de março de 2010

fikdik: PATRIK, AGE 1,5

Tem um tempo que eu não tiro uma meia-horinha e venho aqui. Mas o mundo muda muito rápido e mal tenho tempo para acompanhar as coisas. Queria um botão de pause que nem de Click.
Bem, o fikdik da semana, vai para um filme sueco. Sim S-U-E-C-O. Nunca tinha visto nada da filmografia sueca, não que eu saiba. Mas cai nas graças do blockbuster deles.
Sabe o típico roteiro meloso, com pitadas de humor que seria facilmente exibido na sessão da tarde se não fosse o conversadorismo ridículo dessa birosca chamada Brasil?
Então, PATRIK, AGE 1,5 é a história de um casal gay, que se muda recentemente para o subúrbio recheados de famílias tradicionais, que se mostram conservadores, preconceituosos e espantados com a presença de dois homossexuais por ali. Sem focar no sexo gay, como os filmes dessa temática fazem, a película nos leva dentro de um relacionamento entre marido e marido, sem ser piegas e sem ser apelativo. Sven é um arquiteto que já foi casado e tem uma filha que pouco dá atenções para ela. Göran é um médico pediatra que sonha em ter um filho e uma família tradicional. Eis que eles entram na fila para adoção. Nisso, já se foram 30 minutos de filme e você nem viu passar. O filme é leve e divertido, não tem nenhum grande acontecimento. Pelo contrário, uma série de situações de dramédia. O casal é alvo de preconceitos por parte da vizinhança que não os convida para eventos e os filhos os xingam. São alvo de preconceito no trabalho e até mesmo na hora de adotar. Mas enfim, chega a hora.
Eles irão receber uma criança em casa dentro de poucos dias que apesar do passado dramático, tudo que precisa é de carinho e atenção. É Patrik, com a idade 1,5. Na espera de chegar um bebê de um ano e meio, eles arrumam toda a casa para atender a necessidade de uma criança, mas ao perceberem, o filho adotado é na verdade um rebelde foragido de centros para menores, com um passado conturbadíssimo, violento e agressivo, Patrik de 15 anos. O erro? De digitação do pessoal da adoção.
O que acontece? Uma crise dentro de casa, culminando na separação de Sven e Göran.
Bem, não vou além. Assistam, é excelente. Rir e chorar de uma mesma história não é para muitos filmes. Um arroz com feijão muito bem feito e ao mesmo tempo um tapa na cara de muitos "Do Começo ao Fim" que estão por aí.
Polêmica sem sentido, nunca mais.

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