Cara, não vamos entrar no mérito se ela é boa atriz ou não. Ela cumpre seu papel bem, muito bem para quem era "miss simpatia" e a mocinha de Velicidade Máxima. Mas o seu papel de nada novo trouxe para o cinema e isso a fez "roubar" o Oscar da Meryl Streep que em Julie & Julie estava bem, mas longe de seus melhores papeis. A inversão ficou aí. Uma PUTA atriz em um papel fraco e uma atriz mediana num papel bom. Mas e a negra-gordinha-estreante de Precious? Ela merece ficar só com a indicação, porque é sua primeira vez e é negra-gordinha? Gordinha é elogio.
É. Sandra Bullock não mereceu. E o filme, por melhor que seja, não merece tantos elogios assim. É um bom filme, legal para estudantes de licenciatura e excelente para rever preconceitos. Mas nada de debates profundos, tudo é muito superficial, recém saido do forno para as nossas "Sessão da Tarde"'s. É divertido? Sim. Me fez emocionar muitas vezes? Fez. Tem boas atuações? Com certeza. Bom roteiro? Na medida do possível. Mas ainda assim o mesmo de sempre. Clichê atrás de clichê. Mas o clichê bem feito.
Mas ainda assim faltou uma cena maior explicando a vontade da protagonista de botar um negro-gordo (nada contra negros e gordos) em sua casa SÓ PORQUE ESTAVA CHOVENDO! Bom coração? É. Deve existir um dentre os montes que passam por vários na rua durante a chuva e tudo que mais quer é ir embora pra casa pra tomar uma ducha quente.
O legal é que é baseado em fatos reais e as cenas reais do fim do filme, apesar da vibe "Dois Filhos de Francisco", é legal, sempre funciona... Assista e coma bastante pipoca, por mim.
Tá na moda o tema da superação. Mas ainda prefiro a desesperança de filmes como Precious. Afinal, alguém ainda acredita que nós não estamos COMPLETAMENTE ferrados e tudo sempre tende a piorar? Ah, tá. Enquanto o mundo colorido não desabou pra você, eu vou comer meu brigadeiro que acaba de ficar pronto. ;D
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