sexta-feira, 10 de abril de 2009

. O Foca e a caneta


Nem sonhava em viver uma crise aos 21 quando comprei essa foca na lojinha de presentes do Vancouver Aquarium, no Canadá. Acho que é o peso dos 21 anos que me pegou de algum jeito, afinal, ela significava mais para mim naquele momento que o meu aniversário recém-comemorado. Uma foca que empina uma caneta maior ou do tamanho que ela, com o segredo de duas partes antagônicas de um imã, sendo fixa na caneta e no nariz da foca.

Nem sonhava em descobrir os fascínios de escrever sobre aquilo que detestava, como no momento em que comprei o famigerado mamífero com corpo hidrodinâmico de uma mescla entre o plástico e o acrílico. Escrevo então, e apresento de uma vez, como um foca, nao o das Phocidae, mas como um iniciante da arte de falar o que dizem ser a verdade, mas fica isso para outrora.

Na verdade, na verdade, falando sobre a verdade, vou falar sobre tudo aquilo que sei, que não sei, que quero e que não quero. Vou falar. Empinando SEMPRE a minha caneta no nariz.

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