segunda-feira, 17 de maio de 2010

minha vida e as novelas

Pode ser coisa de noveleiro, pode ser coisa de quem se apaixona e vive a vida intensamente, mas minha vida está, estranhamente, ligada aos ciclos das novelas. Sempre que acaba uma, começa outra, com outro tema, outra história, outro momento.
Relembrando as últimas quatro novelas, posso contar pra vocês, em A Favorita, eu tive que escolher entre duas pessoas. Escolhi errado, escolhi a Flora. Me ferrei. Em Caminho das Índias, foi um processo meio tenso de recuperar tudo aquilo que eu tinha jogado fora. De Dalit, para Bramane, tipo isso. Conquistei. Vivi paixões rasteiras, sem muito apelo popular e sem grandes intensidade, raras excessões. O povo acabou ficando com o Raj, que seria o vilão.
Ai, quando já tinha tudo, veio Viver a Vida. Vivi. E muito, sem olhar pro lado. Sabe aquela frase de e-mail de fim de ano? "Viva como se não houvesse amanhã, ame como se nunca fosse se machucar, trabalhe como se não precisasse do dinheiro e dance como se ninguém estivesse olhando!" Mas com as ressalvas de Roberta: "não perca de vista que o amanhã existe, machucados doem, o dinheiro traz felicidade e é feio pisar no pé das pessoas...". Não houve nenhum acidente vindo de um fashionshow em Petra, mas superação foi a palavra de ordem. E tudo, leia-se TUDO foi superado. Apesar de morno e sem acontecimentos, Viver a Vida as vezes é isso. Ser normal, ser aquilo que a rotina nos permite, mas ser nós mesmos na maior intensidade que possa existir.
E quem planta colhe bem, já dizia meu amigo viciado em farmville. Amanhã começa Passione. Quer história mais a ver com minha vida? A Itália nunca esteve tanto em destaque na minha vida, nem mesmo na época das ligeiras classes de italiano instrumental na UFJF. E eu estou me apaixonando. E que nos próximos oito meses, ou quiçá a vida toda, eu me apaixone sempre mais. Paixão é isso, né?
Até a próxima novela,
Ass: Alguém que é a declaração física de que a teoria da Agenda Setting é bizarramente real.

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